Cadê as virtudes tão mencionadas
naqueles lugares de consulta à vida estragada que grita por um reparo ou apenas
por um aperto de mão? Se elas não transparecem na cara de quem diz que a tem,
na verdade não passam de um bando de capivaras que loucamente fingem ser o que
não são.
Cadê o descanso verdadeiro quando
o que se vê no intimo do doido coração é o decanso alheio de outros enquanto
sua vida se transforma num inferno isento de portas e janelas e cheio de
tormento e confusão?
Para que correr atrás do que já
está tão batido, amaciado, adormecido e sem efeito sendo que estas ladainhas
ragadas, velhas e imutáveis te levam sempre ao mesmo pensamento e comportamento,
à mesmice amarga?
Pra que ser o falso humilde onde
o mal de dentro corrói a pele de ovelha de fora? Quem dera se fossemos como a
mil e antigamente atrás ou a milhões e antigamente atrás onde a nossa
consciência era mais nossa amiga do que o tormento dos tempos modernos em
nossas vidas.
A vastidão dos desencontros de
interpretações fazem pessoas correrem
subindo e descendo escadas sem corrimões, todos perdidos sem direções com faces arrancadas por ideologias parciais cheias de persuasões podres e escoriações que degrine a inocência e disfarçam reais intenções de
corações que apenas enfeitam o rabo do pavão com
doces palavras vazias de enganação.
Não preciso da loucura, da
alienação do conjunto de padrões que quer me cercar, me sufocar, me dizer quem eu
sou, o que devo sentir, fazer e seguir, a minha vida não pertence
a você sua versão falsificada da verdade.
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