segunda-feira, 11 de junho de 2012

Sufocante mesmice


Cadê as virtudes tão mencionadas naqueles lugares de consulta à vida estragada que grita por um reparo ou apenas por um aperto de mão? Se elas não transparecem na cara de quem diz que a tem, na verdade não passam de um bando de capivaras que loucamente fingem ser o que não são.

Cadê o descanso verdadeiro quando o que se vê no intimo do doido coração é o decanso alheio de outros enquanto sua vida se transforma num inferno isento de portas e janelas e cheio de tormento e confusão?

Para que correr atrás do que já está tão batido, amaciado, adormecido e sem efeito sendo que estas ladainhas ragadas, velhas e imutáveis te levam sempre ao mesmo pensamento e comportamento, à mesmice amarga?
 
Pra que ser o falso humilde onde o mal de dentro corrói a pele de ovelha de fora? Quem dera se fossemos como a mil e antigamente atrás ou a milhões e antigamente atrás onde a nossa consciência era mais nossa amiga do que o tormento dos tempos modernos em nossas vidas.

A vastidão dos desencontros de interpretações  fazem pessoas correrem subindo e descendo escadas sem corrimões, todos perdidos sem direções com faces arrancadas por ideologias parciais cheias de persuasões podres e escoriações que degrine a inocência e disfarçam reais intenções de corações que apenas enfeitam o rabo do pavão com doces palavras vazias de enganação.

Não preciso da loucura, da alienação do conjunto de padrões que quer me cercar, me sufocar, me dizer quem eu sou, o que devo sentir, fazer e seguir, a minha vida não pertence a você sua versão falsificada da verdade.

0 comentários:

Postar um comentário