Quando a noite cai e a chuva desce, chora a noite, chora as lágrimas da meia noite.
Só daqui, aqui de dentro ouço a chuva, ouço o vento, mais alto que meus pensamentos.
Chuva cai, adoro o anoitecer, às escuras penumbras, saio às vias das ruas, gotas mágicas a me molhar.
Não há Lua, mas sempre sua, sempre nua sua imagem, que atraente paisagem, miragem, corro em direção, prevendo de antemão o que irá acontecer.
Só o brilho dos teus olhos pode iluminar adiante os palmos meus que, quem dera sera teus, nesta troca compassiva de amor.
Nesta chuva, alma lembra, sente, se assombra, de repente só sua sombra, nada mais de ti, figura longe a ofuscar, imagem que força, a visão da alma chora para não te deixar.
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