Pastos verdes durante longa espera de chuva pode se tornar assim, capim seco, nos desanimando. Deste ponto adiante apenas um descuido basta para que uma pequena faísca coloque em brasa a vida mais otimista.
Ao deixar campo seco, vou de encontro ao matagal. Nem todo verde é bonito. Mato alto corta, dói por dentro, coça, me faz perdido ao relento no barulho do mato à rajada do vento, canto desatento só me atrai mata a dentro.
Já é noite. Preto no escuro. Tanto faz olhos abertos ou fechados, já não há diferença, a unica visão que tenho é minha crença, esperança que enfrenta a perdição nessa floresta densa, violenta sons noturnos...pensa.
Desejo absurdo à espera pelo dia que não chega, quem diria, já não aguento, agonia, meu encontro, desencanto. E esta chuva que me lava, água fria toca alma, chorei. As lágrimas do medo derramei.
No fim da corda, no bater da porta, no "quebra ou entorta", sem mais história e demoras, o sol me acorda, bem pela mahã tímido me toca, luz aquece à volta, pude ver e sem mais me esconder pensei em correr para onde outrora não via, era aquela trilha que me levaria devolta à alegria, àqueles pastos verdes novamente que antes sai, assim fiz, corri, voltei, parti.
Pela tempestade passei, ela passou por mim, a floresta deixei, aos campos verdes voltei, feliz hoje estou, estou aqui.
"O choro pode durar uma noite mas a alegria vem pela manhã!" Salmo 30.5
0 comentários:
Postar um comentário