Que súbita vontade de te ver, de correr e me largar em seus
braços como se o mundo já tivesse passado e nada mais existisse além do seu
toque que me faz sentir o seu calor, me faz arder o desejo de quero mais.
Não me dou por satisfeito quando reclino ao teu peito para ouvir as promessas de um futuro melhor ao ritmo compassado três por quatro do
seu coração, para que este hoje possa fazer valer tanta espera por aquele dia
seguinte, dia de amanhã que promete brilhar mais.
Que vontade de ouvir a tua voz e me retardar em desejo
esperando o seu sacolejo para aquele momento certo e esperto dentro de nós onde
ninguém pode alcançar a não ser somente eu e você.
Nesta madrugada fria a névoa embaça as luzes amarelas que
aquecem bares adentro, que vejo vidros afora, e esse tom de nostalgia me faz
refletir na vida preta e branca não vivida, não obstante semelhante à camisa
que uso neste instante. Como a vida colorida tem sido tão flutuante nesses
balões de prazeres e emoções que vivo com você
Não sei o porquê, contudo apenas aspiro ver-te como rosa.
Para que ramalhetes se me contorço de desejo ao me render ao apreço da sua
singularidade? Este seu vício de vestido cor de pétalas que cantam o tom do seu
perfume me entontece de amor por ti. Extasiado com sua presença dormente fica
meu ser.
Nesta rua além, embora transeuntes aquém, no meio de todos estou
sozinho, no meio de muitos sou pouco, apenas ninguém. Torno-me alguém para você
que além de qualquer coisa, a mim, quer bem.
Seu desfile em meu rumo, formosos pés a atravessar a rua, passos
de salto em minha direção, sua aura enaltece seu sorriso ao batom, meus
corações crescem e batem pela sua presença.
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